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quinta-feira, 8 de julho de 2021

Crédito de 75 mil reais para você?

Olá!

Já pensou em descobrir que você tem um crédito e R$ 75.000,00?
Surpresa boa, né?

Agora imagina o susto em saber do desaparecimento de R$ 75.000,00 e o documento que comprova que o valor estava no local foi assinado por você?!
Segura esse rojão!

Essa é a minha história. Quer saber os detalhes?
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No meu e-book “Plano gestor em ação: gestão do espaço físico escolar”, trago exemplos impressionantes na área de controle patrimonial e gestão escolar, com uma dose cativante de suspense, de casos complicados que tiveram solução, além de vários conselhos estratégicos.

Quer conhecer mais o trabalho da Ce Celeste?
Baixe o e-book gratuito "Como estudar de forma eficiente" no link: https://lnkd.in/dbptewR

#planogestor #planogestoremacao #gestaoescolar #espacofisico

quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

A coragem de fazer o que ama

Olá!


Através do meu e-book “Plano gestor em ação: gestão do espaço físico escolar”, trago exemplos impressionantes na área de controle patrimonial e gestão escolar, com uma dose cativante de suspense, de casos complicados que tiveram solução, além de vários conselhos estratégicos.


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sábado, 28 de novembro de 2020

MEU APLAUSO ÀQUELES QUE ESTIVERAM NO LEME

 Olá!


Trago hoje meu sincero aplauso àquelas pessoas que, independente do tamanho de sua experiência enquanto gestores, tiveram o desafio de enfrentar algo completamente inédito: dirigir uma instituição de ensino em meio a uma pandemia e readaptá-la  ao novo modelo de ensino oferecido.


Há alguns meses, fiz alguns cursos online do Instituto Brasileiro de Coaching, ministrados pelo próprio José Roberto Marques. Eu fiquei simplesmente encantada como aquele homem de mais de 50 anos, dono de uma empresa gigante, precisou se reinventar em poucos dias e, junto com sua equipe, aprender a transformar seus produtos, que eram majoritariamente presenciais, em formato online, com emissão de certificado!

Ele ministrava aulas gratuitas ao vivo durante horas, depois mal descansava e já começava as aulas dos cursos fechados, além de postar mensagens no canal do Telegram até às 5:00. E, no outro dia à tarde, estava lá de novo, semanas a fio, sem sábado, sem domingo.

Em um desses cursos, José Roberto propôs um desafio de 14 dias, no qual deveria ser feito diariamente aquilo que fosse importante para o nosso crescimento (em qualquer sentido) e que estivéssemos evitando. O dele - beber água - parecia tão simples para mim que tenho esse hábito. E eu vi aquele homem reeducar seu paladar em frente às câmeras todas as noites. 

O meu era algo que José Roberto tira de letra há décadas: escrever diariamente.

Eu me propus escrever um parágrafo por dia até trazer ao mundo meus principais projetos. Foi difícil e transformador. E sou muito grata pelo desafio. Deixei a procrastinação de lado e lancei meu primeiro e-book "Como estudar de forma eficiente".

Agora está saindo o segundo, "Plano gestor em ação: gestão do espaço físico escolar".


Mas eu escolhi mudar. O isolamento social foi apenas um contexto coincidente. Eu já estava escrevendo ano passado. Eu já tinha este blog em fevereiro. Eu já estava aprendendo muito do que estou implantando agora.


E quem se preparou para uma realidade e teve que se adaptar à outra por falta de opção?


Por isso honro todos os componentes de equipes diretivas escolares que fizeram deste ano muito mais do que imaginavam um dia ter de fazer.

Aplaudo todo o aprendizado que tiveram. Aplaudo a força para gerir em meio à crise financeira ocorrida entre as instituições particulares em virtude da baixa na clientela. Aplaudo a tenacidade para enfrentar as dificuldades entre suas equipes de trabalho. Aplaudo a coragem em se manterem firmes, quando muitas vezes quiseram desistir de tudo.


Meus parabéns e meu forte abraço!

domingo, 19 de julho de 2020

COMO AS ESCOLAS ESTÃO DISTRIBUINDO A MERENDA ESCOLAR?


ENTREVISTA 03


Olá!

Seguindo este trabalho de divulgação sobre a distribuição da merenda escolar no período de isolamento social, consegui contato com a Secretaria Municipal de Educação de Cachoeirinha para conhecer a realidade local e encaminhei as perguntas da entrevista. No município, o planejamento das entregas era inicialmente centralizado.

Segue a nota que recebi da Secretária de Educação de Cachoeirinha, Alessandra Santos:

“Com o início do isolamento social, em meados de março deste ano, e com a suspensão das aulas presenciais no Município de Cachoeirinha, o Prefeito Miki Breier constituiu o Comitê da Solidariedade, composto por representantes do Gabinete do Prefeito, SMED e SMASH (Secretaria Municipal de Assistência Social, Cidadania e Habitação).

Nesse período inicial, ainda na gestão da Secretária Rosinha Lippert, a SMED, por meio do referido Comitê, entregava produtos alimentícios diretamente no endereço das famílias indicadas. A entrega era feita pelos servidores públicos da própria Secretaria.

Os produtos eram adquiridos através de doações direcionadas ao Comitê da Solidariedade. Os estudantes beneficiados eram indicados pelos diretores, conforme o grau de vulnerabilidade social e cadastro no Bolsa Família. Após a liberação do FNDE para uso da alimentação escolar aos alunos de vulnerabilidade, as escolas passaram a fazer a entrega da alimentação conforme as listas organizadas pelas próprias direções. Os diretores realizam a entrega conforme a organização de cada escola com sua comunidade, através de agendamentos, evitando-se qualquer tipo de aglomeração.

Desde o início da pandemia, já foram entregues 2.593 kits de alimentação. Com a continuidade desse período de distanciamento social, e aumento das dificuldades financeiras das famílias, seguiremos fazendo entregas periódicas, com os cuidados necessários e seguindo os protocolos da Saúde.”

Quero agradecer o apoio da ex-Secretária de Educação, Rosinha Lippert, que conseguiu essas informações para este blog.

Um grande abraço!

sexta-feira, 10 de julho de 2020

COMO AS ESCOLAS ESTÃO DISTRIBUINDO A MERENDA ESCOLAR?


ENTREVISTA 02


Hoje trago para vocês a entrevista que fiz com a gestora de uma escola de Viamão, na região Metropolitana de Porto Alegre/RS.

ENTREVISTA COM GISLAINE BORBA RAMOS SOBRE A DISTRIBUIÇÃO DE ALIMENTOS DA MERENDA ESCOLAR PARA AS FAMÍLIAS NECESSITADAS:

Ce: Qual seu nome, cargo e escola?
R: Gislaine Borba Ramos, diretora na EMEF Professor Barreto Viana (Viamão/RS)

Ce: Qual o perfil social médio (ou predominante) dos estudantes da escola?
R: A escola fica localizado num bairro próximo ao centro da cidade. Tem moradores com condições sociais bem diversificadas. O bairro tem casas de construtoras com financiamentos mas tem também uma boa parte de invasões de áreas verdes, que não tem saneamento.

Ce: Quantas famílias estavam inicialmente previstas para serem atendidas na distribuição da merenda escolar?
R: Desde o início da aprovação desse projeto, a secretaria de educação do município especificou que seria um kit de alimentação por aluno matriculado. No caso da escola, eram 293 alunos matriculados, no boletim estatístico de final de fevereiro. Com a atualização do boletim de março, foram para 303 alunos matriculados.

Ce: Conte um pouco como foi o desafio da primeira entrega.
R: Até agora foi realizada apenas uma entrega, com itens correspondendo aos meses de abril e maio. A secretaria de educação fez a entrega com antecedência e cada escola teve a autonomia de organizar de acordo com a realidade da sua comunidade esta entrega.
    O contato com as famílias se deu pelo Facebook da escola e grupos de WhatsApp das turmas, que já estavam em funcionamento. Fizemos cronograma por turmas e turnos para que não houvesse aglomeração. A entrega foi bem tranquila. Durou 3 dias. Alguns pais que não puderem ir nos dias determinados, abrimos a escola por mais 3 dias, em horários agendados para atender a demanda.

Ce: Qual foi a maior dificuldade enfrentada na distribuição da merenda escolar desde que a lei 13.987/2020 foi sancionada?
R: Acredito que a maior dificuldade, naquele momento, era um medo de contágio, mesmo usando todos os itens previstos para a prevenção, ainda assim, tanto os profissionais quanto as famílias ficavam preocupadas.

Ce: Foi possível atender a todas as famílias beneficiárias?
R: Sim, todas os kits de alimentação forem entregues. Com exceção de 9 famílias que já haviam se mudado do município, mas ainda não tinham efetivado a transferência de seus filhos.

Ce: Houve famílias não localizadas? Em caso afirmativo, como foi feita a distribuição dos alimentos que sobraram?
R: Como foram apenas 9 kits de alimentação, ficaram armazenados na escola, aguardando para serem somadas na próxima entrega.

Ce: Que aprendizado a equipe escolar está tendo com essa experiência?
R: Esse período de quarentena não tem sido fácil e, cada vez mais, é possível perceber a importância da alimentação escolar como política pública fundamental para o bom desempenho dos alunos na escola. Nesse período, há muitos relatos das famílias sobre as dificuldades pelos quais estão passando. Acredito que o aprendizado maior é ter a oportunidade de compreender e reavaliar o papel social da escola em cada comunidade. No retorno às atividades, esse modelo de escola tradicional que temos certamente não dará mais conta da nova realidade. Precisamos avançar em projetos .


Quero agradecer a participação da diretora Gislaine Borba Ramos neste trabalho de divulgação de boas práticas das equipes escolares frente à pandemia.

Uma grande abraço!

quarta-feira, 8 de julho de 2020

COMO AS ESCOLAS ESTÃO DISTRIBUINDO A MERENDA ESCOLAR?

ENTREVISTA 01

Com essa pandemia e isolamento social, as escolas públicas passaram a ter de entregar a merenda escolar aos estudantes de uma maneira diferente.

Hoje, e nos próximos dias, quero trazer pra vocês uma série de entrevistas que fiz com integrantes da gestão de algumas escolas públicas.

ENTREVISTA COM MÁRCIA DAMIANI SOBRE A DISTRIBUIÇÃO DE ALIMENTOS DA MERENDA ESCOLAR PARA AS FAMÍLIAS NECESSITADAS:

Ce: Qual seu nome, cargo e escola?
R: Márcia Damiani, diretora da EMEF Presidente Tancredo Neves (Gravataí/RS)

Ce: Qual o perfil médio (ou predominante) dos estudantes da escola?
R: São famílias de baixa renda, ou seja, provenientes de área de risco que foram deslocados, em torno da metade dos alunos da escola, outros que atualmente estão em vulnerabilidade pelo Covid-19.

Ce: Quantas famílias estavam inicialmente previstas para serem atendidas?
R: No começo, estávamos sem o acesso ao programa que nos diz quantos alunos do Bolsa Família (prioridade) e havíamos contabilizado pelo que os pais nos haviam informado na ficha da escola: 66 famílias. Porém, ao sistema voltar, encontramos 52 alunos do Bolsa Família + 14 inclusões + 35 vulneráveis, o que somou 101 num total. Mas veio 82 kits (de alimentos).

Ce: Conte um pouco como foi o desafio da primeira entrega:
R: O primeiro desafio foi acessar o sistema do Bolsa Família para sabermos os mais carentes, depois, os contatos telefônicos e endereços desatualizados. Muitos não se conseguiu contato. Os pais não atualizam... e é sempre solicitado na primeira reunião do ano letivo e por bilhete nos cadernos dos alunos. Nossa organização foi separando o que vieram nos dois primeiros ranchos (muito pouco, é por número de alunos) e deu 16 ranchos para a primeira e segunda entregas. Agora esta terceira veio 82 kits fechados e, por incrível que pareça, está difícil localizar alguns pais. Fizemos 2ª chamada e agora estamos na 3ª chamada desse terceiro rancho. Sabemos que os pais precisam, mas somem. Fomos em várias casas e nada. Os primeiros 30 que chegaram receberam os perecíveis com os kits, os demais só o kit e é bem bom.

Ce: Qual foi a maior dificuldade enfrentada na distribuição da merenda escolar desde que a lei 13.987/2020 foi sancionada?
R: Localizar as famílias.

Ce: Foi possível atender a todas as famílias beneficiárias?
R: Sim... uma correria e estamos fazendo o nosso melhor.

Ce: Houve famílias não localizadas? Em caso afirmativo, como foi feita a distribuição do(s) kits(s) que sobraram?
R: Foi consultado o Conselho Escolar, porque para atender o máximo possível, entregamos um kit por família seguindo a orientação da secretaria de: 1º) Bolsa Família, 2º) Inclusão, 3º) Mais vulneráveis; porém, no final ficamos com 11 que não conseguimos contato e o Conselho permitiu redistribuir para os que têm irmão com Bolsa Família entregar mais um kit. Assim estamos com 6. Que fizemos nova rodada e estamos entregando nesta semana dos novos selecionados.

Ce: Que aprendizado a equipe escolar está tendo com essa experiência?
R: Primeiro que, mesmo estando a serviço da comunidade, fazendo nosso melhor, indo atrás, nos arriscando com nossos carros e se expondo ao Covid-19, muitos pais não valorizam, e ficamos tristes pelas crianças que não receberam esse alimento por descaso ou por ignorância dos pais. Essa ignorância que me refiro é falta de iniciativa de ir em busca da informação ou pura acomodação.


Quero agradecer a participação da diretora Márcia Damiani neste trabalho de divulgação de boas práticas das equipes escolares frente à pandemia.

Uma grande abraço!