terça-feira, 29 de dezembro de 2020

O ANO TERMINA E... COMO FICA A ALFABETIZAÇÃO NESSA PANDEMIA?

 Continuação da entrevista de 07 de agosto de 2020


Olá!

Estou muito feliz hoje. Esta é a última postagem do ano. Ano no qual eu mudei muita coisa em meus paradigmas. Ano no qual aprendi a me lançar na internet através deste blog e do Youtube. Ano no qual minha produção intelectual enfim deslanchou.

Quero agradecer a você, que está aqui lendo essa publicação, pela sua atenção. Quero agradecer sobretudo aos que me acompanharam desde a primeira mensagem.

Contudo, Mircea Eliade já dizia que o eterno retorno é um mito. Se você não conhece Mircea Eliade, acalme-se e segure esses dedos antes de procurar no Google quem foi esse grande professor. Contente-se, pelo menos até o final deste post, em saber que a banda Engenheiros do Havaii concordava com a ideia de Eliade ao cantar que "o último dia de dezembro é sempre igual ao primeiro de janeiro".

Por isso eu continuo aqui com as reflexões de professoras que tiveram o desafio de alfabetizar à distância em 2020.


Hoje trago as palavras da professora Laura Corrêa, que desempenhou suas atividades em uma escola da zona rural, com um público diferente do atendido pela maioria dos docentes:


- Como você se percebe/avalia hoje, profissionalmente, depois desse desafio de alfabetizar à distância?

- Acho que a resposta é: frustrada, sensação de que não se fez nada. Apesar que foi bem mais difícil tentar preparar atividades que os alunos e pais conseguissem fazer sem eu estar lá explicando.
Chegou no último dia e fiquei imaginando: como eu gostaria de ter a sensação de ver as crianças lendo. 
E saber através dos pais que a maioria não evoluiu quase nada. Frustrante.

Quero agradecer imensamente a participação da professora Laura nesta produção e parabenizá-la pelo trabalho executado com tanto carinho e dedicação. Eu conheço pessoalmente o trabalho da professora Laura em outra escola e sei o quanto ela é dedicada a cada um dos seus estudantes.

Este foi um ano em que as crianças sentiram falta dos professores e também os professores sentiram falta dos estudantes.


Para ver a entrevista na íntegra, clique no link abaixo: 
https://ceciliaceleste.blogspot.com/2020/08/como-fica-alfabetizacao-nessa-pandemia.html


Ah, e comente aqui o que você achou desta publicação. Sua participação é muito importante para a educação.

Forte abraço!


3 comentários:

  1. A profe não deve se sentir frustrada! Acredito que ela fez tudo q estava ao seu alcance. Foi um ano muito atípico e as escolas tiveram q se reinventar. Acho q pode ter faltado a parceria dos pais neste processo! As profes encaminharam as atividades muito bem elaboradas p casa e com a ajuda e atenção dos pais é possível a alfabetização. Falo p experiência própria! Aqui em casa deu certo!!!

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    1. Obrigada pela compreensão, e parabéns por sua dedicação e companheirismo com a escola e professores. E que ótimo que deu tudo certo.

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  2. Que lindas palavras, Dani! Gratidão!
    Como é bonito ver essa parceria família-escola. Isso é tão bom para as crianças. Também sob a perspectiva cognitiva, mas principalmente pelo zelo ao emocional dos pequenos. Parabéns!

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